Israel diz que Hamas será ‘aniquilado’ se não aceitar proposta de trégua

O governo de Israel pediu nesta sexta-feira, 30, ao grupo radical islâmico Hamas que aceite a proposta americana para uma trégua na Faixa de Gaza e a libertação dos reféns, sob o risco de ser “aniquilado”.

Israel intensificou nas últimas semanas suas operações militares no território palestino com o objetivo de tomar o controle da região, destruir o Hamas e libertar os últimos reféns sequestrados em outubro de 2023, quando o grupo realizou um ataque de grandes proporções.

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O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, disse nesta sexta que o Exército prosseguia com suas operações “com toda a sua força” e estava “retirando a população de cada zona de combate”.

“Os assassinos do Hamas devem escolher: aceitar os termos para a libertação dos reféns ou serem aniquilados“, ressaltou Katz, referindo-se à proposta de trégua dos EUA. O presidente americano, Donald Trump, afirmou na Casa Branca que um acordo está “muito próximo”.

A situação humanitária na Faixa de Gaza ainda é considerada muito grave, apesar de Israel ter retomado parcialmente a autorização de entrada de ajuda internacional na região.

Jens Laerke, porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, disse que Gaza é “o lugar do mundo com mais fome”. “É a única área delimitada, um país ou um território definido dentro de um país, onde toda a população corre o risco de fome; 100% da população corre risco de fome”.

A ONU (Organização das Nações Unidas) condenou o saque realizado por indivíduos armados de grandes quantidades de equipamentos médicos e tratamentos “destinados a crianças desnutridas” no território palestino.