ROMA, 26 AGO (ANSA) – As Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram nesta terça-feira (26) um relatório preliminar sobre os ataques contra o hospital Nasser em Khan Younis, na Faixa de Gaza, no qual 20 pessoas morreram, incluindo cinco jornalistas.
No documento, o Exército israelense diz que a dupla ofensiva tinha como objetivo destruir uma câmera de vigilância do Hamas e acusou o grupo de utilizar o hospital como um quartel-general para o armazenamento de armas.
Segundo o porta-voz das IDF, a Brigada Golani atingiu a câmera do Hospital Nasser, acreditando que ela “havia sido colocada lá pelo Hamas para monitorar os movimentos dos combatentes”.
Além disso, relatou que as IDF identificaram seis terroristas do Hamas, incluindo um que participou dos massacres de 7 de outubro de 2023, entre as vítimas do bombardeio.
O Chefe do Estado-Maior israelense solicitou investigações adicionais para determinar se o ataque foi coordenado com o comando central, sugerindo que as tropas israelenses podem ter agido sem a autorização necessária.
Por outro lado, o Hospital Nasser rejeitou “categoricamente as alegações das autoridades israelenses de justificar os ataques às suas instalações”, informou a Sky News.
Ontem (25), o Exército israelense atacou o Hospital Nasser, no enclave palestino, matando ao menos 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas. Os profissionais trabalhavam para Reuters, Associated Press, NBC e Al-Jazeera, entre outros veículos.
Eles foram identificados como Hussam al-Masri, cinegrafista contratado da Reuters; Mohammad Salama, repórter cinematográfico da Al-Jazeera; Mariam Dagga, freelancer da Associated Press; Moaz Abu Taha, freelancer da NBC; e Ahmad Abu Aziz, jornalista da Quds Feed Network e da Comissão Independente para os Direitos Humanos. (ANSA).