O governo de Israel aprovou um acordo na manhã desta quarta-feira (22, data local) para libertar 50 reféns mantidos pelo Hamas em Gaza em troca de prisioneiros palestinos e de uma trégua, segundo um comunicado oficial enviado à AFP pelo gabinete do primeiro-ministro.

“O governo aprovou as linhas gerais do primeiro estágio de um acordo pelo qual pelo menos 50 pessoas sequestradas – mulheres e crianças – serão libertadas nos próximos quatro dias, durante os quais haverá uma pausa nos combates”, diz a nota.

Cerca de 240 pessoas foram sequestradas durante o violento ataque lançado pelo movimento palestino Hamas em 7 de outubro, que também matou 1.200 pessoas, a maioria civis, segundo as autoridades israelenses.

Israel respondeu com uma ofensiva contra a Faixa de Gaza, controlada por este grupo islamista, que matou mais de 14.000 pessoas, entre eles milhares de crianças, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

Fontes próximas às negociações haviam explicado à AFP que os 50 reféns mantidos pelo Hamas serão trocados por 150 palestinos presos em Israel.

Assim que o acordo expirar, o governo israelense afirmou que vai continuar com a guerra para “aniquilar” o movimento palestino.

“O governo israelense, o Exército israelense e as forças de segurança vão continuar a guerra para trazer de volta todas as pessoas sequestradas, eliminar o Hamas e garantir que não exista nenhuma ameaça para o Estado de Israel vinda de Gaza”, assegurou o governo israelense em comunicado.

bur-mca/cwl/dbh/ll/rpr