Dois tenistas dos Estados Unidos e um da Espanha seguem na disputa pela oitava e última vaga ao ATP Finals – torneio em Londres, a partir do próximo dia 12, que reúne os oito melhores da temporada. Nesta sexta-feira, pelas quartas de final do Masters 1000 de Paris, na França, os dois norte-americanos – John Isner e Jack Sock – venceram os seus jogos e avançaram às semifinais. Eles precisam ser campeões na quadra dura e coberta francesa – do contrário, o posto será do espanhol Pablo Carreño Busta, já eliminado.

Jack Sock, de 25 anos e 22.º do ranking da ATP, garantiu lugar na semifinal ao vencer o espanhol Fernando Verdasco por 2 sets a 1 – com parciais de 6/7 (3/7), 6/2 e 6/3, em 2 horas e 28 minutos de partida. O norte-americano chega à sua segunda semifinal de Masters 1000 do ano e da carreira. Ele já havia conseguido esse resultado no mês de março, em Indian Wells, nos Estados Unidos.

Seu adversário neste sábado será o francês Julien Benneteau, para quem perdeu no único duelo anterior há três anos em Xangai, na China. Nesta sexta-feira, o tenista da casa manteve o sonho de conquistar o seu primeiro título de ATP ao surpreender o croata Marin Cilic, número 5 do mundo, por 2 sets a 0 – parciais de 7/6 (7/5) e 7/5, em 2 horas e 3 minutos.

Aos 35 anos, Julien Benneteau já disputou 10 finais de ATP e em todas teve de amargar o vice-campeonato. Ex-número 25 e atual 83.º do ranking, ele eliminou rivais de alto nível em Paris como a sensação canadense Denis Shapovalov, o compatriota Jo-Wilfried Tsonga e o belga David Goffin, além de Marin Cilic.

Mais cedo, no jogo que poderia sacramentar a classificação de Juan Martin del Potro para o ATP Finals, John Isner venceu e acabou decretando a eliminação do argentino da disputa por um lugar em Londres. Com seu potente saque, o norte-americano venceu de virada o confronto direto por 2 sets a 1 – com parciais de 4/6, 7/6 (7-5) e 6/4.

Em busca de sua 25.ª final na carreira, sendo a quarta em Masters 1000, John Isner enfrentará o surpreendente sérvio Filip Krajinovic, 77.º do ranking e vindo do qualifying, que foi beneficiado pela desistência do espanhol Rafael Nadal, atual número 1 do mundo.