A Islândia autorizou nesta terça-feira (18), pela primeira vez, que submarinos nucleares americanos possam reabastecer em sua costa, a fim de facilitar o reforço da vigilância no Atlântico Norte, zona de contato com submarinos russos.

Apesar de ser um membro da Otan, o país nórdico e insular negava estas visitas, por se opor à energia e às armas nucleares. “Esta decisão do Ministério das Relações Exteriores faz parte da política do governo islandês de apoiar a vigilância e capacidade de resposta dos Aliados no Atlântico Norte”, ressaltou Reykjavik.

O reabastecimento não será feito em portos islandeses, e sim “a vários quilômetros” da costa. Outra condição é que os submarinos em questão não estejam transportando armas nucleares, definiu Reykjavik.

A zona do Atlântico ao redor da Islândia é estratégica para os submarinos, entre os aparelhos russos procedentes do Mar de Barents e os que navegam desde os Estados Unidos.

Com 370.000 habitantes, a Islândia foi um membro fundador da Otan em 1949, mas não possui exército, contando apenas com uma unidade de guarda costeira.

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