Isabella Santoni encerra 2025 em um momento de expansão artística. Depois de se destacar em produções recentes do streaming, como “Dom”, do Prime Video, e de protagonizar nos palcos a adaptação teatral de “O Cravo e a Rosa”, baseada no sucesso homônimo da TV Globo, a atriz fecha o ano consolidando diferentes frentes de atuação e já inicia 2026 em cena.
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No dia 10 de janeiro, a artista estreia a comédia “Baixa Sociedade” no Teatro Renaissance, na Zona Central paulista. Para ela, o novo ano já nasce sem tempo para aquecimento: “Sem Ensaios” é o título provisório que define 2026, e ela explica: “Porque já começo o ano no palco! Estreando, logo no início do mês, com este espetáculo que tem sido um privilégio fazer”.
Dirigida por Pedro Neschling, a história aposta no humor para tensionar questões sociais como desigualdade, frustração econômica, meritocracia e o peso das aparências. Na trama, Luiz Fernando Guimarães vive um operário desempregado que enxerga no casamento do filho uma possível saída para seus problemas financeiros. O conflito se intensifica quando o jovem, vivido por Bruno Gissoni, decide se casar com uma mulher pobre, interpretada por Bruna Trindade, contrariando o desejo do pai de que ele retomasse o relacionamento com a ex-namorada rica, personagem de Isabella.
Além do palco, 2025 também marca passo adicional em sua trajetória criativa. Isabella estreia na direção com o curta-metragem “Concertamos Tudo”, cuja grafia com “c” é uma escolha intencional alinhada com a proposta narrativa de questionar o que seria errado e precisaria, de fato, de conserto.
A obra se apresenta como uma provocação ao ponderar o lugar das diferenças em um mundo que constrói ideais inalcançáveis e fragmentados de perfeição, ao mesmo tempo em que valoriza gestos essencialmente humanos como compreender, atribuir novos sentidos, transformar, e tentar mais uma vez.

Atriz Isabella Santoni é uma das estrelas do espetáculo ‘O Cravo e a Rosa’
O interesse por processos que fogem do ideal e pela valorização do caminho, e não apenas do resultado final, também orienta a forma como Isabella projeta o próximo ano. Se fosse imaginar 2026 como um filme, ela conta que a abertura seria no palco, antes de o protagonista estar pronto: “Ele entrou antes da hora, sem figurino, sem contexto. A plateia espera. Ele acorda no exato segundo em que ali se vê.”
Às vésperas da virada, Isabella também escolhe esses últimos dias do ano para desacelerar. O Réveillon será no Ceará, reunindo tudo do que mais gosta: “Esse ano vou para Taíba, no Ceará, no Réveillon Maravilha. Vou juntar mar, esporte (estou aprendendo kitesurf!), amigos, muita natureza e festas que acabam cedo! (Sou uma jovem senhora, risos)”.
Com projetos ainda sob sigilo e ideias em circulação, Santoni entra em 2026 mantendo ativa a disposição para transitar entre criação e interpretação.