Kim Yo-jong, irmã do ditador norte-coreano, Kim Jong-un, ameaçou nesta sexta-feira (14) com uma “dissuasão nuclear esmagadora”, a menos que os Estados Unidos abandonem o que chamou de “política hostil” contra Pyongyang, informou a imprensa estatal.

“Sob a premissa de que os Estados Unidos não aceitam abandonar sua política contrária à Coreia do Norte (…) Vamos nos esforçar para estabelecer uma dissuasão nuclear esmagadora”, afirmou em um comunicado divulgado pela agência oficial de notícias KCNA.

Ela também defendeu o lançamento de quarta-feira de um míssil de combustível sólido que sobrevoou 1.001 quilômetros, a uma altitude máxima de 6.648 km, e caiu no Mar do Leste, também conhecido como Mar do Japão.

O lançamento foi um “exercício de autodefesa (…) para proteger a península coreana de uma guerra nuclear”, disse.

Ela afirmou que ninguém pode culpar a Coreia do Norte pela “política hostil” dos Estados Unidos.

Em uma declaração conjunta, 10 dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo a Coreia do Sul, condenaram o teste de quarta-feira e afirmaram que os 20 lançamentos de mísseis balísticos da Coreia do Norte desde o início do ano são “violações flagrantes de várias resoluções” do organismo.

Kim Yo-jong criticou a declaração, que considera “injusta e parcial”. No início da semana, também acusou os aviões de vigilância militar americanos de violação do espaço aéreo da Coreia do Norte e ameaçou derrubar as aeronaves.

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