Um dos assuntos mais comentados do dia é a morte – tardia, aliás – de um dos maiores assassinos do planeta, o então presidente iraniano Ebrahim Raisi, um facínora que, presume-se, por baixo, tenha matado mais de 5 mil pessoas (somente no Irã), muitas delas por enforcamento, fora as vítimas de atentados terroristas e/ou conflitos armados, por ele financiados.

O helicóptero em que se encontrava caiu nas montanhas durante a tentativa de um pouco forçado por questões climáticas neste domingo (19). Contudo, não se descarta – nunca! – a possibilidade de sabotagem. O pulha era cotado para a sucessão do aiatolá Ali Khamenei, outro que, com 85 anos e saúde frágil, está fazendo hora extra (indevida) na Terra – gente assim jamais deveria vir ao mundo.

Em grau máximo de tensão com Israel, o Irã deverá ser sacudido por protestos e disputas violentas em torno do novo líder de governo, que concentra poderes executivos apenas, já que a chefia de Estado fica sempre a cargo dos aiatolás – que verdadeiramente mandam no País. Pela importância do cargo, grupos rivais já se organizam e prometem brigar, literalmente, pela sucessão.

Israel e o Ocidente observam, apreensivos, pois “nada está tão ruim que não possa piorar”. Caso o acidente tenha se tratado de sabotagem, a maior suspeita, obviamente, recairá sobre o Estado judeu, e nova escalada poderá ocorrer. O Oriente Médio vive dias de intensa violência após os atentados terroristas contra Israel, em 7 de outubro do ano passado, que resultaram em impiedosa resposta contra o Hamas em Gaza.