Não bastou aumentar a temperatura na Ásia. O presidente dos EUA atiçou os ânimos também no Oriente Médio. No dia 6 de dezembro, fechando o seu primeiro ano de mandato, Trump anunciou que seu país reconhecia Jerusalém como a capital de Israel e determinou à diplomacia americana que iniciasse os arranjos para a transferência da embaixada de Tel Aviv. Foi como jogar mais um pouco de gasolina em um incêndio que dura décadas e sem previsão de controle. Palestinos e israelenses reivindicam Jerusalém como sua. Os árabes exigem a parte oriental para ser a capital de seu futuro Estado e o mundo não reconhece a demanda de Israel sobre o lugar. Trata-se, por isso mesmo, de uma das questões mais difíceis de serem solucionadas na luta entre palestinos e judeus. E Trump só piorou as coisas ao se posicionar dessa forma em favor do aliado Israel. A paz ficou
ainda mais longe.


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