As autoridades iranianas executaram um homem condenado pelo assassinato de um poderoso aiatolá em abril, anunciou nesta quarta-feira (13) a agência de notícias do Poder Judiciário.

O aiatolá Abas Ali Soleimani, que foi membro da Assembleia de Especialistas que designa o líder supremo, foi morto a tiros em 26 de abril na cidade de Babolsar, na província de Mazandaran, norte do Irã.

O condenado, cuja identidade não foi revelada pelas autoridades, atuava como agente de segurança do banco.

Imagens de câmeras de segurança divulgadas pela imprensa local mostram um homem atirando no religioso que estava sentado em uma cadeira.

“A sentença de qesas (lei de talião) ao assassino do mártir Aiatolá Abbas Ali Soleimani foi executada hoje depois de ter sido aprovada pelo Supremo Tribunal”, disse uma autoridade local citada pela agência Mizan Online.

O religioso de 75 anos ocupou os cargos de representante do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, e foi responsável pelas orações de sexta-feira em várias grandes cidades do país.

Foi também um dos 88 membros da Assembleia de Especialistas, órgão responsável por nomear, supervisionar e eventualmente destituir o líder supremo.

Este órgão é integrado por religiosos eleitos por um período de oito anos entre um grupo de candidatos aprovados pele Conselho de Guardiões da Constituição.

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