O Irã concederá a nacionalidade iraniana aos parentes de combatentes estrangeiros mortos durante a guerra Irã-Iraque (1980-1988) ou depois, informa a agência oficial Irna.

O Parlamento autorizou ao governo “conceder a nacionalidade iraniana às mulheres, crianças e familiares de mártires estrangeiros mortos em missões durante a guerra Irã-Iraque (1980-1988) ou depois”, estipula o artigo aprovado pelos deputados.

“Esta atribuição acontecerá em um prazo máximo de um ano após qualquer pedido”, afirma o texto.

Apesar de não ter divulgado nenhum dado sobre o número de combatentes estrangeiros mortos durante a guerra entre Irã e Iraque, milhares de iraquianos e afegãos participaram na guerra ao lado das tropas iranianas.

A lei também será aplicada aos “voluntários” afegãos e paquistaneses que combatem na Síria e Iraque contra os grupos jihadistas armados, entre eles o grupo Estado Islâmico (EI) e a Frente Al-Nosra, o braço sírio da Al-Qaeda.

Quase três milhões de afegãos vivem no Irã, um milhão deles em condições legais, segundo o ministério iraniano do Interior.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

sgh/fp


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias