Em mais um episódio de violência no Oriente Médio, o Irã promoveu um inédito ataque à Israel, disparando centenas de drones carregados de explosivos e dezenas de mísseis contra o estado judeu.

Única e exclusivamente graças ao poderoso sistema de defesa antiaérea, que abateu 99% dos artefatos no ar – sobre a Síria e em áreas desabitadas – apenas uma menina de origem árabe ficou ferida em solo israelense.

Foi realmente um ataque massivo, ainda que de certa forma anunciado pelo Irã, e resultou em uma cooperação também inédita entre Estados Unidos, Reino Unido, Jordânia e Arábia Saudita para a defesa de Israel.

O Irã é um país isolado na região, sendo tratado como inimigo por sunitas, judeus e árabes de um modo em geral, já que um estado persa, xiita, fundamentalista, tido como uma teocracia islâmica terrorista.

A briga com Israel começou em 1979 após a revolução dos aiatolás, quando o Xá Reza Pahlevi foi deposto pelo Aiatolá Khomeini, tendo se tornado pior a partir da era sanguinária de Mahmud Ahmadinejad.

No mundo desenvolvido e/ou em desenvolvimento, apenas Rússia, Turquia (menos) e China apoiam declaradamente o regime iraniano. O Brasil, sempre que sob governos petistas, alia-se à teocracia islâmica.

Lula chamava Mahmud Ahmadinejad de amigo. Recentemente, esteve com o líder supremo persa, Ali Khamenei, com quem mantém ótima relação, ao mesmo tempo em que se posta francamente contra Israel.

O presidente brasileiro não se furta, inclusive, a mentir descaradamente sobre Israel e o conflito com o Hamas, inventando fatos e números absurdos, e negando-se a adjetivar o grupo como aquilo que é: terrorista.

O governo brasileiro, aliás, ao contrário de boa parte das democracias ocidentais, não condenou o ataque iraniano a Israel, dando mais um sinal inequívoco de que o lulopetismo é, sim, também, infelizmente, um movimento antissemita.