A televisão estatal iraniana anunciou na madrugada de domingo (noite de sábado, 13, no Brasil) que os Guardiães da Revolução, o exército ideológico da República Islâmica, lançaram um ataque com “drones e mísseis” contra Israel.

“Em resposta aos numerosos crimes cometidos pelo regime sionista, incluindo o ataque à seção consular da embaixada da República Islâmica do Irã em Damasco e o martírio de um grupo de comandantes e assessores militares de nosso país na Síria, a força aérea da Força Aeroespacial do Corpo de Guardiães da Revolução Islâmica disparou dezenas de mísseis e drones contra alvos específicos dentro dos territórios ocupados”, afirmou o canal estatal, citando o departamento de relações públicas dos Guardiães.

A operação, chamada de “Promessa Honesta”, foi “lançada com a aprovação do Conselho Superior de Segurança Nacional e sob a supervisão do Estado-Maior Geral das Forças Armadas”, declarou a televisão, indicando que os detalhes seriam em breve “divulgados ao heroico povo iraniano e aos combatentes da liberdade de todo o mundo”.

A agência de notícias oficial Irna detalhou que, quase uma hora após o lançamento dos drones, os Guardiães dispararam uma “primeira série de mísseis balísticos contra alvos localizados em áreas profundas dos territórios ocupados (Israel)”.

Poucos minutos após o início da operação, a conta na rede social X do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, voltou a publicar uma mensagem afirmando que “o regime diabólico será punido”.

Em 3 de abril, o aiatolá declarou que Israel receberia “uma bofetada” após o bombardeio, atribuído pelo Irã ao Estado hebreu, contra o consulado iraniano em Damasco, no qual foram mortos dois dias antes sete membros dos Guardiães da Revolução, incluindo dois generais da Força Quds, seu braço de operações externas.

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