O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 0,91% em novembro, informou nesta quarta-feira, 8, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de outubro foi revista de uma elevação de 0,64% para 0,60%.

O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Com o resultado de novembro, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou aumento de 4,55% no ano. A taxa nos 12 meses até outubro foi de 2,92%.

Considerando apenas a indústria extrativa, houve alta de 4,86% em novembro, após a queda de 4,76% registrada em outubro.

Já a indústria de transformação registrou avanço de 0,72% em novembro, ante alta de 0,87% no IPP de outubro.

Os bens de capital ficaram 0,38% mais caros na porta de fábrica em novembro, segundo os dados do IPP. O resultado representa desaceleração, após os preços terem aumentado 0,47% em outubro.

Os bens intermediários registraram alta de 0,34% nos preços no penúltimo mês de 2019, ante um ligeiro recuo de 0,01%.

Já os preços dos bens de consumo subiram 1,82% em novembro, depois de uma alta de 1,50% em outubro. Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram elevação de 0,45% no período em análise, ante alta de 0,91% no mês anterior. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis avançaram 2,11% em novembro, após a alta de 1,62% em outubro.

A alta de 0,91% do IPP em novembro teve contribuição de 0,03 ponto porcentual de bens de capital; 0,18 ponto de bens intermediários; e 0,70 ponto de bens de consumo, sendo 0,67 ponto de bens de consumo semi e não duráveis e 0,03 ponto de bens de consumo duráveis.