A alta de 0,23% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em agosto voltou a acelerar a taxa acumulada em 12 meses, que subiu pelo segundo mês consecutivo, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A inflação em 12 meses sobe com a substituição de deflações de julho e agosto de 2022”, frisou André Almeida, analista do IBGE.

No mês de agosto de 2022, o IPCA tinha sido de queda de 0,36%, após já ter recuado 0,68% em julho, devido ao corte de tributos sobre gasolina e energia elétrica.

Como consequência, a taxa em 12 meses passou de 3,16% em junho de 2023 para 3,99% em julho, subindo agora a 4,61% em agosto de 2023. O resultado foi o mais elevado desde março de 2023, quando estava em 4,65%.

A meta de inflação para este ano perseguida pelo Banco Central é de 3,25%, que tem teto de tolerância de 4,75%.