O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) perdeu tração na terceira quadrissemana de agosto. O indicador teve alta de 0,51%, 0,01 ponto porcentual abaixo da taxa anterior, de 0,52%, segundo informou nesta segunda-feira, 24, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Cinco das oito classes de despesa que compõem o IPC-S tiveram desaceleração nas suas taxas. A maior contribuição para o arrefecimento do índice partiu do grupo Transportes (1,02% para 0,83%), puxado pelo alívio na taxa da gasolina (3,07% para 2,56%).

Também perderam tração Comunicação (0,55% para 0,27%), com mensalidade para TV por assinatura (1,74% para 0,74%); Habitação (0,67% para 0,62%), com aparelho telefônico celular (1,09% para -0,11%); Vestuário (-0,14% para -0,20%), por serviços do vestuário (0,62% para -0,01%); e Despesas Diversas (0,47% para 0,43%), puxado por conserto de aparelho telefônico celular (2,09% para 1,47%).

Na outra ponta, três classes de despesa tiveram aumento das suas taxas: Educação, Leitura e Recreação (-0,81% para -0,47%), puxada por passagem aérea (-5,92% para -2,53); Alimentação (0,63% para 0,72%), com hortaliças e legumes (-7,61% para -6,13%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,52% para 0,55%), devido ao comportamento de artigos de higiene e cuidado pessoal (0,78% para 0,96%).

Influências individuais

As principais pressões para cima sobre o IPC-S partiram da tarifa de eletricidade residencial (1,77% para 1,42%), leite tipo longa vida (4,52% para 4,23%), plano e seguro de saúde (0,60% para 0,61%) e perfume (2,79% para 2,83%), além da gasolina.

Por outro lado, puxaram a taxa para baixo a batata inglesa (-20,68% para -17,68%), cebola (-7,76% para -12,19%), curso de ensino superior (-1,14% para -0,99%) e alho (-5,32% para -10,18%), junto com a passagem aérea.