01/03/2019 - 8:51
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,35% no fechamento de fevereiro, após alta de 0,29% na 3ª quadrissemana do mês e expansão de 0,57% no resultado de janeiro, revelou nesta sexta-feira, dia 1º, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O dado ficou acima do teto das expectativas coletadas em pesquisa do Projeções Broadcast, que iam de 0,21% a 0,34%, com mediana de 0,27%. Em 12 meses, o indicador acumulou alta de 4,38%.
No período de um mês, quatro das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. O grupo Alimentação ofereceu a principal contribuição ao movimento, com a taxa acelerando de 0,71% para 0,94%, sustentada principalmente pelo item “hortaliças e legumes” (de 0,93% para 5,93%).
Ainda houve aceleração nos grupos Habitação (de 0,37% para 0,44%), Vestuário (de -0,63% para -0,13%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,42% para 0,50%), com destaque para tarifa de eletricidade residencial (de 1,08% para 1,33%), roupas femininas (de -0,75% para 0,28%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,22% para 0,54%), respectivamente.
Na contramão, houve decréscimo nas taxas dos grupos Educação, Leitura e Recreação (de -0,07% para -0,65%), Despesas Diversas (de 0,18% para 0,10%), Transportes (de 0,01% para -0,01%) e Comunicação (de 0,01% para 0,00%). Nestas classes de despesa, destaque para cursos formais (de 1,28% para 0,00%), cigarros (de -0,06% para -0,18%), tarifa de ônibus urbano (de 2,09% para 0,97%) e tarifa de telefone residencial (de -0,09% para -0,17%).
Capitais
O IPC-S acelerou em cinco das sete capitais pesquisadas na última quadrissemana de fevereiro na comparação com a leitura anterior. Conforme a FGV, os acréscimos registrados nas taxas do IPC-S em relação à quadrissemana anterior foram nos seguintes locais: Salvador (de 0,06% para 0,21%), Brasília (de -0,06% para 0,13%), Belo Horizonte (de 0,62% para 0,65%), Rio de Janeiro (de 0,32% para 0,36%) e Porto Alegre (de -0,14% para 0,02%). Já os decréscimos foram verificados em Recife (de 0,54% para 0,53%) e São Paulo (de 0,58% para 0,53%).