O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,51% na segunda quadrissemana de outubro, após alta de 0,64% na primeira semana. As informações foram divulgadas há pouco pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 4,61% em 12 meses.

Nesta leitura, cinco das oito classes de despesas desaceleraram em relação à quadrissemana anterior: Educação, Leitura e Recreação (0,89% para 0,21%), Habitação (1,75% para 1,53%), Despesas Diversas (1,93% para 1,26%), Comunicação (0,31% para 0,14%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,34% para 0,33%).

O comportamento desses grupos foi determinado, respectivamente, por passagem aérea (5,07% para 0,99%), tarifa de eletricidade residencial (6,73% para 5,93%), serviços bancários (1,99% para 1,22%), mensalidade para TV por assinatura (3,37% para 1,06%) e serviços de cuidados pessoais (0,47% para 0,32%).

Houve, por outro lado, acréscimo em Transportes (-0,25% para -0,18%), Vestuário (-0,06% para 0,29%) e Alimentação (0,24% para 0,25%), influenciados, respectivamente, por gasolina (-0,83% para -0,60%), calçados infantis (-1,76% para 1,85%) e hortaliças e legumes (-7,57% para -6,26%).

Influências

As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima nesta leitura do IPC-S partiram de tarifa de eletricidade residencial (6,73% para 5,93%), aluguel residencial (1,81% para 1,34%), condomínio residencial (1,33% para 1,60%), serviços bancários (1,99% para 1,22%) e cigarros (6,75% para 4,48%).

Na outra ponta, puxaram o índice para baixo gasolina (-0,83% para -0,60%), cebola (-19,13% para -18,85%), banana-prata (-8,79% para -10,32%), mamão papaya (-1,25% para -15,71%) e batata-inglesa (-7,38% para -8,06%).