O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de março repetiu a taxa do fechamento de fevereiro e recuou 0,01%, informou nesta segunda-feira, 9, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Nesta divulgação, quatro das oito classes de despesa tiveram aceleração nas suas taxas de variação e outras quatro, decréscimo.

Tiveram alta nas taxas de variação: Alimentação (0,35% para 0,61%), puxada pela desaceleração da devolução das carnes bovinas (-3,18% para -1,76%); Habitação (-0,38% para -0,28%), com a tarifa de eletricidade residencial (-2,53% para -2,08%); Despesas Diversas (0,16% para 0,17%), devido aos alimentos para animais domésticos (-2,39% para -2,05%); e Comunicação (0,06% para 0,07%), devido à tarifa de telefone residencial (0,80% para 0,89%).

Na outra ponta, registraram decréscimo nas taxas: Educação, Leitura e Recreação (-0,53% para -1,05%), por causa de passagem aérea (-6,94% para -11,76%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,31% para 0,22%), com artigos de higiene e cuidado pessoal (0,24% para -0,08%); Vestuário (0,27% para 0,12%), puxado pelo comportamento de roupas (0,36% para 0,09%); e Transportes (-0,04% para -0,06%), com os transportes por aplicativo (0,26% para -0,15%).

Influências individuais

Nesta divulgação, pressionaram o índice para baixo gasolina (-1,47% para -1,41%), alcatra (-7,54% para -5,81%) e contrafilé (-6,36% para -3,71%), além da passagem aérea e tarifa de eletricidade residencial.

Por outro lado, ajudaram a conter a queda do IPC-S o licenciamento e IPVA (estável em 1,40%), plano e seguro de saúde (0,60% para 0,59%), tomate (15,44% para 6,71%), aluguel residencial (0,48% para 0,46%) e refeições em bares e restaurantes (0,32% para 0,50%).