O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) reduziu a tendência deflacionária e recuou 0,36% na primeira quadrissemana de junho, informou nesta segunda-feira (8) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador ficou 0,18 ponto porcentual acima da taxa registrada no fechamento de maio, quando houve deflação de 0,54%.

Seis das oito classes de despesa que compõem o indicador tiveram acréscimo nas taxas. A maior contribuição partiu de Transportes, que saiu de queda de 2,06% para recuo de 1,42%, puxado pelo comportamento da gasolina (-7,08% para -5,06%).

Também houve acréscimo nas taxas de Alimentação (0,37% para 0,50%), com hortaliças e legumes (4,97% para 5,75%); Educação, Leitura e Recreação (-2,12% para -1,95%), com cursos formais (-1,78% para -1,39%); Comunicação (0,01% para 0,14%), devido a combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,0% para 0,37%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,21% para 0,24%), devido a medicamentos em geral (0,0% para 0,20%); e Vestuário (-0,23% para -0,22%), com acessórios do vestuário (0,30% para 0,46%).

Em contrapartida, houve desaceleração nas taxas de Despesas Diversas (0,10% para 0,06%) e Habitação (-0,19% para -0,20%), puxadas, respectivamente, por serviços bancários (0,12% para 0,01%) e móveis para residência (-0,46% para -0,51%).


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias