O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu 0,01% na segunda quadrissemana de outubro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (16). Estagnado com variação zero nas duas últimas divulgações, o indicador teve a primeira deflação desde a última quadrissemana de junho.

Quatro dos oito grupos de despesa pesquisados pela FGV apresentaram desaceleração nas suas taxas. A maior pressão para baixo sobre o índice partiu do grupo Habitação (0,05% para -0,14%).

Os outros três conjuntos de preços que contribuíram para o resultado deflacionário foram: Comunicação (0,44% para 0,22%), com influência de tarifa de telefone móvel (1,23% para 0,65%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,25% para 0,23%), puxado por artigos de higiene e cuidado pessoal (0,19% para 0,11%); e Educação, Leitura e Recreação (0,23% para 0,15%), com a queda amenizada por passagem aérea (-0,58% para 1,76%).

Em contrapartida, o grupo Alimentação manteve a trajetória de aceleração, passando de -0,47% para -0,35%, com influência do comportamento dos preços de hortaliças e legumes (-9,84% para -7,74%).

Outros três conjuntos de preços também apresentaram avanço: Vestuário (0,07% para 0,26%), com alta puxada por calçados (-0,26% para 0,15%); Despesas Diversas (0,08% para 0,19%), com pressão de alimentos para animais domésticos (0,79% para 1,20%); e Transportes (0,18% para 0,23%), com contribuição do avanço da gasolina (0,30% para 0,86%).

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