O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,54% no fechamento de fevereiro, acelerando ante a variação positiva de 0,27% em janeiro e também ante a alta de 0,34% registrada na terceira quadrissemana de fevereiro, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumulou alta de 5,42% nos 12 meses até fevereiro, maior do que o avanço de 4,82% ocorrida nos 12 meses até janeiro.

Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, cinco registraram aceleração em suas taxas de variação, sendo a mais relevante delas a do grupo Transportes (1,53% para 2,29%), com destaque para o comportamento de gasolina, que acelerou de 4,70% para 6,90%.

Também ganharam tração os grupos Habitação (-0,29% para 0,08%), influenciado por tarifa de eletricidade residencial (-2,65% para -0,88%), Vestuário (-0,39% para 0,03%), puxado por calçados femininos (0,13% para 1,48%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,19% para 0,29%), com destaque para artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,31% para 0,13%) e Despesas Diversas (0,23% para 0,24%), sob influência de alimentos para animais domésticos (1,02% para 1,57%).

No sentido oposto, desaceleraram Educação, Leitura e Recreação (0,58% para 0,12%), Alimentação (0,16% para 0,09%) e Comunicação (-0,02% para -0,07%), com destaques respectivos para cursos formais (1,93% para 0,63%), hortaliças e legumes (-1,72% para -2,43%) e mensalidade para internet (-0,64% para -0,81%).

Influências individuais

As maiores pressões de alta sobre o IPC-S de fevereiro vieram dos itens gasolina, plano e seguro de saúde (0,78% para 0,82%), etanol (2,83% para 5,01%), gás de bujão (2,31% para 2,58%) e cebola (14,52% para 15,07%).

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Já os itens que mais puxaram para baixo a variação foram tomate (-10,43% para -12,16%), tarifa de eletricidade residencial, leite tipo longa vida (-4,26% para -4,43%), batata-inglesa (-5,35% para -8,47%) e passagem aérea (-2,82% para -1,80%).


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