O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) acelerou a 0,32% na terceira quadrissemana de abril, após alta de 0,29% na segunda leitura. Com o resultado, o índice acumula alta de 2,75% em 12 meses, ante 2,71% na leitura anterior.

Nesta apuração, seis dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram aceleração: Educação, Leitura e Recreação (-1,58% para -1,37%); Comunicação (0,02% para 0,23%); Transportes (0,19% para 0,25%); Alimentação (0,85% para 0,90%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,62% para 0,65%) e Vestuário (0,02% para 0,03%).

O movimento desses grupos foi puxado, respectivamente, pelos itens passagem aérea (-9,85% para -8,74%); tarifa de telefone móvel (0,82% para 1,45%); gasolina (0,21% para 0,45%); hortaliças e legumes (5,42% para 6,82%); medicamentos em geral (1,78% para 2,75%) e roupas masculinas (-0,26% para 0,08%).

Houve, por outro lado, desaceleração dos grupos Habitação (0,58% para 0,50%) e Despesas Diversas (0,15% para 0,11%) puxados, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (0,95% para 0,90%) e serviços bancários (0,20% para 0,06%).

Influências

As maiores influências positivas desta leitura do IPC-S partiram de aluguel residencial (1,95% para 1,70%); tomate (16,23% para 17,04%); mamão papaia (20,55% para 28,79%); cebola (14,14% para 14,56%) e tarifa de eletricidade residencial (0,95% para 0,90%).

Na outra ponta, puxaram o índice para baixo passagem aérea (-9,85% para -8,74%); batata-inglesa (-11,32% para -7,65%); desodorante (-3,20% para -5,86%); shampoo, condicionador e creme (-1,36% para -3,68%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,62% para -0,62%).