O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, registrou deflação de 0,24% em maio, reduzindo o ritmo de queda em relação aos declínios de 0,30% registrado em abril e de 0,38% observado na terceira quadrissemana do mês passado, segundo dados publicados hoje pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O resultado de maio ficou dentro das estimativas de 11 instituições de mercado consultadas pelo Projeções Broadcast, que variavam de recuo de 0,31% a baixa de 0,19%, mas acima da mediana, de -0,28%.

Com a queda de maio, o IPC-Fipe passou a acumular ligeira deflação de 0,05% no acumulado dos primeiros cinco meses de 2020. Já no período de 12 meses até maio, o índice registrou alta de 2,38%.

No último mês, quatro dos sete componentes do IPC-Fipe caíram com menor intensidade ou subiram com mais força. Foi o caso de Habitação (de -0,51% em abril para -0,12% em maio), de Transportes (de -1,78% para -1,23%), de Despesas Pessoais (de -1,57% para -0,83%) e de Educação (de 0,02% para 0,03%).

Por outro lado, os itens Alimentação (de 1,26% em abril para 0,66% em maio) e Saúde (de 0,44% para 0,18%) desaceleraram, enquanto o de Vestuário ampliou deflação (de -0,01% para -1,22%).

Veja abaixo como ficaram os componentes do IPC-Fipe em maio:

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– Habitação: -0,12%

– Alimentação: 0,66%

– Transportes: -1,23%

– Despesas Pessoais: -0,83%

– Saúde: 0,18%

– Vestuário: -1,22%

– Educação: 0,03%

– Índice Geral: -0,24%


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