O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,11% em agosto, após a alta de 0,43% registrada em julho, informou nesta quinta-feira, 5, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 3,28% no ano. A taxa acumulada em 12 meses foi de 4,11%.

Em agosto, o IPC-C1 ficou abaixo da variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que teve alta de 0,17% no mês. No acumulado em 12 meses, a taxa do IPC-BR foi inferior, aos 3,97%.

A redução nos preços dos alimentos ajudou a arrefecer a inflação percebida pelas famílias de baixa renda em agosto. No mês passado, seis das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas: Alimentação (de 0,20% em julho para -0,46% em agosto), Habitação (de 1,32% para 0,95%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,28% para 0,01%), Despesas Diversas (de 0,40% para -0,07%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,16% para 0,04%) e Vestuário (de -0,28% para -0,44%).

Houve influência dos itens hortaliças e legumes (de 0,86% para -9,73%), tarifa de eletricidade residencial (de 6,42% para 3,10%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,31% para -0,29%), alimentos para animais domésticos (de 1,98% para -0,43%), passagem aérea (de -2,20% para -5,36%) e calçados (de -0,12% para -0,43%).

Na direção oposta, avançaram as taxas dos grupos Transportes (de -0,24% para 0,05%) e Comunicação (de 0,04% para 0,68%), sob impacto dos itens gasolina (de -1,86% para -0,22%) e tarifa de telefone residencial (de 0,04% para 1,54%).

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