O Botsuana e a gigante da mineração De Beers aprovaram um investimento de 1 bilhão de dólares (4,8 bilhões de reais na cotação atual) para prolongar a vida útil da mina de diamantes mais rica do mundo em volume, anunciaram nesta quarta-feira (10).

O conselho de administração da Debswana Diamond Company deu sinal verde às obras de prolongamento da vida útil da mina de Jwaneng, transformando-a de mina a céu aberto em mina subterrânea.

A mina representa cerca de 70% dos lucros da Debswana, uma empresa propriedade do governo do Botsuana e da De Beers.

Esta decisão surge em um contexto de queda da demanda global de diamantes. Prolongará a vida útil da mina em 20 anos e deverá produzir até nove milhões de quilates por ano, anunciou a empresa no ano passado.

“Investir na mineração subterrânea é […] crucial para o futuro do Botsuana, assim como para as ambições de longo prazo do grupo De Beers e para as perspectivas de fornecimento da indústria global de diamantes”, disse Al Cook, CEO da De Beers.

O Botsuana é o maior produtor de diamantes da África e a sua extração representa um terço do seu PIB.

No ano passado, o governo e o gigante da mineração Anglo American, proprietário majoritário da De Beers, chegaram a um acordo para vender diamantes brutos produzidos pela Debswana durante 10 anos e prolongar as suas licenças de mineração por 25 anos.

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