Nomeado como novo número dois Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Marco Cepik avaliou neta quarta-feira, 31, em entrevista à GloboNews, que todos os indícios apontam para que havia, de fato, uma Abin paralela em atividade durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“O avanço das investigações apontam para isso [existência da Abin paralela]. Temos que aguardar o final do processo investigatório nas três instâncias administrativas e criminal, para verificar a comprovação não só sobre se houve, mas sobre quem estava ali. Todos os indícios que se tem é de que havia, sim”, disse.

“Não pode fazer condutas que violem a informação privada do cidadão. Ela [a Abin] não monitora pessoas, não bisbilhota a vida das pessoas. Se isso aconteceu, e é isso que está sendo apurado, é claramente um desvio de função”, afirmou Cepik.