Uma investigação está em curso nesta quarta-feira (20), segundo várias fontes, em meio a suspeitas de que um funcionário da clínica londrina onde a princesa Catherine foi operada teria tentado acessar seus registros médicos sem autorização.

A princesa de Gales, esposa do herdeiro do trono britânico, o príncipe William, foi submetida a uma cirurgia abdominal na London Clinic no dia 16 de janeiro, onde permaneceu internada durante dez dias.

O Palácio de Kensington, que cuida da comunicação dos príncipes de Gales, não forneceu detalhes da cirurgia e insistiu que Kate gostaria que “suas informações médicas pessoais permanecessem privadas”.

A edição desta quarta-feira do tabloide The Mirror informou que “pelo menos um membro da equipe da clínica foi flagrado tentando” acessar os registros médicos de Kate.

O órgão britânico de proteção e monitoramento de dados, o Information Commissioner’s Office, disse ter “recebido um relatório de violação” e estar “em processo de avaliação das informações fornecidas”.

“Soube que a polícia foi convidada para investigar o assunto”, disse a subsecretária de Saúde, Maria Caulfield, à rádio LBC.

A polícia de Londres, procurada pela AFP, afirmou que não foi solicitada a intervir no caso “neste momento”.

A London Clinic, contatada pelo The Mirror, insistiu no fato de todos os pacientes, “independentemente do seu estado, merecerem total privacidade e confidencialidade relativas à sua informação médica”.

O Palácio de Kensington indicou que “este assunto é da responsabilidade da London Clinic”.

Kensington havia indicado, no momento da sua hospitalização, que Catherine não retornaria às suas funções oficiais antes do final de março.

Mas a longa ausência da princesa, uma das mulheres mais fotografadas do planeta, deu origem a todos os tipos de rumores e especulações sobre o seu estado de saúde.

Segundo a imprensa britânica, Kate não retornará às funções oficiais antes de meados de abril.

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