O verão já acabou, o pico da epidemia de dengue passou, e os cientistas já não têm dúvidas sobre a capacidade do vírus da zika de causar microcefalia em bebês. Mas o problema está longe de ser resolvido, e não é hora de baixar a guarda. Pelo contrário: é justamente no inverno que o combate ao mosquito Aedes aegypti – e às doenças transmitidas por ele – precisa ser intensificado.

Quem dá o alerta são os pesquisadores Margareth Capurro e Paolo Zanotto, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), que fizeram as palestras de lançamento da série USP Talks, ontem, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. A proposta é feita em parceria com o Estado.

Especialista em mosquitos transmissores de doenças, Margareth comparou a luta contra o Aedes aegypti a uma guerra, que exige o uso integrado e coordenado de várias armas para ser vencida – incluindo desde os métodos mais simples, como colocar areia em pratinhos de plantas, até o uso de intervenções biotecnológicas, como mosquitos transgênicos.

Com relação ao vírus da zika, Zanotto disse que ainda há muitas incógnitas que precisam ser solucionadas para se montar uma estratégia de combate específica contra ele.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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