22/02/2024 - 10:47
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) fez uma publicação irônica nas redes sociais durante essa quarta-feira,21, em que associa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao nazismo e ao terrorismo. Na imagem, o chefe de estado aparece com uma bandana do Hamas e uma faixa da suástica no antebraço, além de ter o símbolo tatuado no rosto enquanto carrega uma arma de fogo.
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Confira a publicação de Gustavo Gayer na íntegra:
ATENÇÃO
Lula já mandou trocar a sua foto de presidente em todos os ministérios e estatais pic.twitter.com/qxs5fqPSAh— Gustavo Gayer (@GayerGus) February 22, 2024
Na postagem, o deputado federal escreve que Lula irá trocar de foto em todos os ministérios e estatais pela imagem publicada. A declaração foi feita após Lula se tornar uma ‘persona non grata’ em Israel depois de associar as ações do país hebreu na Faixa de Gaza com o Holocausto. Como resposta, muitos usuários pediram a cassação do mandato do parlamentar e a quebra de decoro.
“Aí a PF (Polícia Federal) bate na porta e diz que é perseguido!”, escreveu um internauta nos comentários da postagem. “Presidente Lula, veja essa postagem sórdida do deputado Gustavo Gayer. Isto é absolutamente nojento e ultrajante”, opinou outro usuário. “A quebra de decoro vem de voadora. Não sabe o básico para ocupar o seu cargo”, reiterou uma pessoa, retrucando o deputado federal.
Em novembro de 2023, a PGR (Procuradoria Geral da República) denunciou Gustavo Gayer ao STF (Supremo Tribunal Federal) por crimes de racismo e injúria justamente contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. Na ocasião, o parlamentar supostamente associou africanos a quociente de inteligência baixo o comparando a macacos.
No mês seguinte, o deputado federal foi condenado a pagar um valor de R$ 80 mil por danos morais e assédio eleitoral a funcionários de empresas estatais. Gustavo Gayer supostamente coagiu empregados a votarem no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições presidenciais de 2022, já que a função dos trabalhadores seria mantida caso o candidato vencesse a corrida eleitoral.
*Com informações do Estadão