Fãs e admiradores do cantor Paulinho da Viola, de 82 anos, ficaram preocupados ao saber que o artista foi internado nesta quarta-feira, 2, em um hospital na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo informações iniciais do portal LeoDias, Paulinho está sendo atendido por profissionais de saúde e recebendo cuidados ao lado dos familiares.
A reportagem de IstoÉ Gente entrou em contato com a assessoria de imprensa do cantor Paulinho da Viola para confirmar sua internação e seu atual estado de saúde, e foi informada de que Paulinho da Viola passou por um “procedimento eletivo simples” para a retirada de um cisto. A internação ocorreu sem caráter de emergência.
“Foi programado para esse período em que ele tem um intervalo mais longo da turnê nacional que está fazendo”, diz a assessoria do cantor. O procedimento realizado por Paulinho, considerado simples pelos médicos, foi uma drenagem de baixíssimo risco cirúrgico. “Por isso, a internação neste momento, sem emergência”, afirmou a equipe do músico.
O último show de Paulinho foi realizado no dia 28 de junho, em São Paulo. A próxima apresentação do cantor acontecerá no dia 26 de julho, em Belo Horizonte. Depois, o artista seguirá para o Rio de Janeiro, onde participará da programação do Festival de Inverno Rio, com show marcado para o dia 2 de agosto.
Paulinho da Viola é um dos maiores nomes da música brasileira, especialmente do samba. Nascido no Rio de Janeiro em 12 de novembro de 1942, seu nome de batismo é Paulo César Batista de Faria. Filho do violonista César Faria, cresceu cercado por música e, desde jovem, teve contato com grandes nomes do samba, como Pixinguinha e Jacob do Bandolim.
Com uma carreira iniciada nos anos 1960, Paulinho se destacou por seu estilo refinado, letras poéticas e melodias suaves, combinando tradição com sofisticação. Seu repertório inclui clássicos como “Foi um rio que passou em minha vida”, “Coração leviano”, “Pecado capital” e “Dança da solidão”. É reconhecido também por sua ligação com a Velha Guarda da Portela, escola de samba da qual sempre foi um grande defensor.
Além de cantor e compositor, é também violonista e cavaquinista. Com uma postura discreta e elegante, construiu uma trajetória marcada pela coerência artística e pelo profundo respeito às raízes do samba e da música popular brasileira.
Ao longo de sua carreira, recebeu diversos prêmios e homenagens, sendo considerado um verdadeiro ícone da cultura brasileira.