O Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 4,4 pontos no quarto trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior. Com a alta,ele chegou a 117,4 pontos, o maior nível desde o primeiro trimestre deste ano (123,7).

Segundo a FGV, o indicador mede a disseminação do ímpeto de investimento entre as empresas industriais, colaborando para antecipar tendências econômicas.

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Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria cresceu 4,4 pontos no 4º trimestre em relação ao trimestre anterior e chegou a 117,4 pontos, o maior nível desde o 1º trimestre  (Arquivo/Amanda Oliveira/GovBA)

Esse trimestre também registrou o sétimo resultado consecutivo acima dos 100 pontos, nível em que a proporção de empresas prevendo aumentar o volume de investimentos produtivos nos 12 meses seguintes supera o das que projetam reduzir os investimentos.

A proporção de empresas que planejam investir mais cresceu de 28,3% no terceiro trimestre para 30,7% no quatro trimestre. Aquelas que preveem investir menos caíram de 15,3% para 13,3% no período.
 
A proporção de empresas que estão certas de que executarão seu plano de investimentos foi de 31%, ficando acima da parcela de 25,9% de empresas incertas.
 
Segundo o pesquisador da FGV Aloisio Campelo Jr., apesar da melhora, o indicador ainda está distante do nível médio registrado nos dois anos anteriores à recessão de 2014-2016.

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Para ele, o resultado mostra que a recuperação dos investimentos deve seguir em rota moderada nos próximos meses.
 
“Entre os fatores que impedem uma alta mais consistente do indicador estão a persistente incerteza econômica e as dúvidas quanto ao ritmo da economia no primeiro ano do novo governo”, finalizou.


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