 "REUTERS/Rami Shlush")
A última parte da comitiva brasileira composta por políticos e autoridades que estava em Israel deixaram o país na madrugada desta quarta-feira, 18. Prefeitos e secretários viajaram para a região a convite do governo israelense e tiveram de permanecer após o espaço aéreo israelense ser fechado devido ao conflito com o Irã, que teve início no dia 13 de junho.
A informação foi confirmada pelo Itamaraty à IstoÉ. De acordo com o órgão, ainda estavam em Israel 27 integrantes, sendo 12 políticos, e todos conseguiram sair de Israel após a negociação entre o ministro Mauro Vieira e o chanceler da Jordânia, Ayman Safadi. “Não temos informações de quando [os últimos integrantes] devem chegar ao Brasil”, completou.
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Na segunda-feira, 16, foi realizada a retirada, por via terrestre em direção à Jordânia, do primeiro grupo com 12 autoridades. Os prefeitos Cícero Lucena, de João Pessoa (PB), Álvaro Damião, de Belo Horizonte (MG), Johnny Maycon, de Nova Friburgo (RJ), e Welberth Rezende, de Macaé (RJ), deixaram Israel em um ônibus.
As demais 27 autoridades permaneceram em Israel. Depois, o governo israelense apresentou uma proposta similar para evacuação por terra até a Jordânia, para que “embarquem em voos comerciais jordanianos de retorno ao Brasil”, informou o Itamaraty.
Prefeitos e comitiva em Israel
Segundo o Itamaraty, encontravam-se em Israel cerca de 50 cidadãos brasileiros de duas delegações de autoridades estaduais e municipais que realizavam uma visita no país a convite do governo israelense.
Além de prefeitos, a lista de autoridades que foram até Israel inclui o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil).
O Ministério das Relações Exteriores recomenda que os brasileiros e brasileiras em Israel sigam estritamente as recomendações do “Home Front Command” israelense e permaneçam nas proximidades de abrigos fortificados (“bunkers” ou equivalente).