No início do ano, dados da Justiça Eleitoral indicaram que a participação de jovens nas eleições havia chegado a um mínimo histórico – apenas 10,8% tinham emitido título de eleitor. Graças a uma enorme campanha de mobilização da sociedade civil, na qual tivemos papel relevante mobilizando influenciadores e usuários de internet, conseguiu-se reverter esse índice. O país ganhou dois milhões de novos eleitores entre 16 e 18 anos. O episódio demonstrou o interesse e o engajamento do público jovem, assim como a capacidade de mobilização em rede da população.
Sabemos que a participação política não começa nem acaba no voto, ou na emissão do título de eleitor. Assim, as campanhas de desinformação começaram a circular amplamente em 2022 e, visando empoderar jovens a assumirem protagonismo, o Instituto VERO criou o projeto Fake Dói.
Idealizado para oferecer ferramentas e treinar habilidades para que esses jovens possam contribuir ativamente com o monitoramento de informações online, o programa tem o objetivo principal de disseminar técnicas para uma identificação e checagem de qualidade, a partir de conteúdo informativo e desafios.
O Fake Dói possui um plataforma própria (https://www.vero.org.br/projetos/fake-doi) e foi desenvolvido por meio de vídeos curtos, criados especificamente para as mídias sociais, a fim de promover a checagem crowdsourced e o apoio no combate à desinformação e ao letramento midiático.
Na plataforma, o usuário encontra quatro módulos de diversos temas, que podem ser acessados livre e gratuitamente. Em cada módulo, há uma introdução e duas habilidades com diferentes conteúdos.