Prevista para a tarde desta quarta-feira, 19, a instalação da comissão especial da reforma política na Câmara foi adiada para a próxima terça-feira, 25, após a notícia da prisão do ex-deputado e ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O peemedebista foi preso preventivamente nesta quarta-feira, em Brasília, por ordem do juiz federal Sérgio Moro, que conduz as investigações da Operação Lava Jato na primeira instância. Neste momento, Cunha está sendo transferido para Curitiba (PR), onde Moro atua.

O presidente da comissão especial, deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), afirmou que pediu para desmarcar a reunião de instalação do colegiado prevista para hoje, pois alguns líderes ainda não tinham indicado os membros de seus partidos para compor a comissão.

Vieira Lima disse que tentou ligar para alguns líderes, para pedir que concluíssem as indicações ainda hoje. “Mas não consegui falar com os que ainda não tinha indicado. Talvez até por essa questão da prisão de Eduardo Cunha”, afirmou o peemedebista. Após o anúncio do adiamento da reunião de instalação, o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), anunciou em plenário a criação da comissão e os nomes de alguns dos componentes. O colegiado terá 35 membros titulares e igual número de suplentes.


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