MADRI, 8 JUL (ANSA) – Os primeiros resultados da investigação sobre o acidente de carro que matou o atacante do Liverpool e da seleção de Portugal Diogo Jota e seu irmão, o também jogador André Silva, do Penafiel, na semana passada indicam “excesso de velocidade”, de acordo com a Guarda Civil da Espanha.
O trabalho da perícia ainda está “em andamento” e focará especialmente nos “vestígios” deixados por uma das rodas do veículo, mas “tudo indica que houve excesso de velocidade acima do limite permitido”.
“Todas as análises conduzidas até agora apontam que o motorista do veículo era Diogo Jota”, acrescentou a Guarda Civil.
O acidente ocorreu na madrugada entre 2 e 3 de julho, em uma rodovia nos arredores de Cernadilla, na província espanhola de Zamora. O automóvel, uma Lamborghini Huracán alugada, saiu da pista antes de pegar fogo, matando os dois jogadores de 28 e 25 anos no local.
Diogo Jota, que havia se casado com sua companheira de longa data e mãe de seus três filhos, Rute Cardoso, cerca de 10 dias antes da tragédia, deveria embarcar em uma balsa em Santander, no norte da Espanha, para retornar ao Reino Unido, onde se reapresentaria ao Liverpool.
Ele havia sido aconselhado a evitar viagens de avião devido a um problema pulmonar. (ANSA).