O Ministério Público da Alemanha encerrou no dia 15 de dezembro o processo contra as brasileiras Katyna Baía, de 44 anos, e Jeanne Paolini, 40, que foram presas em 5 de março após terem as malas trocadas por drogas no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP).

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Entenda:

  • A decisão judicial foi compartilhada pela advogada Luna Provázio, uma das representantes do casal, por meio das redes sociais. “Esse documento, em alemão, comprova que Kátyna e Jeanne foram consideradas inocentes pela Justiça alemã. O processo foi concluído e encerrado de forma definitiva”, afirmou;
  • A goiana Katyna agradeceu a atuação das advogadas nos stories do Instagram. “Se hoje desfrutamos da nossa liberdade, temos a Justiça de Deus acima de tudo e esses anjos em terra que lutaram, defenderam e defendem nossa inocência. Muito obrigada por lutar bravamente por nós! Vocês são incríveis!”, escreveu.
advogada Luna
Reprodução/Instagram

Katyna
Reprodução/Instagram

Relembre o caso:

  • As duas brasileiras foram presas ao desembarcarem no Aeroporto de Frankfurt, após as autoridades locais encontrarem cocaína nas bagagens delas. Katyna e Jeanne foram questionadas sobre o ocorrido e afirmaram que não sabiam da origem do entorpecente;
  • Durante as investigações sobre o fato, a PF (Polícia Federal) afirmou que havia uma série de evidências que levavam a crer que as brasileiras não tinham envolvimento com o ocorrido;
  • Depois, a corporação identificou um grupo que atuava na troca de etiqueta de bagagem despachada para transportar drogas para fora do País. Seis pessoas foram presas como suspeitas;
  • Mesmo assim, as duas brasileiras passaram alguns dias na penitenciária JVA Frankfurt III, onde, segundo elas, ficaram em celas pequenas e tinham pouco contato com os familiares. Katyna e Jeanne são casadas há 17 anos e pretendiam visitar diversos países europeus quando tudo aconteceu.