Alina Luca, de 30 anos, residente de Londres, na Inglaterra, e o marido, Rick Carmea, têm uma filha, 9. Em um determinado momento, os dois desejaram aumentar a família. O casal tentou durante dois anos, mas desistiu ao não obter sucesso. Um mês depois, veio a surpresa: a mulher descobriu que havia engravidado duas vezes na mesma semana. As informações são da revista Crescer.
Esse fenômeno raro se chama superfetação, quando uma mulher engravida já estando grávida.
“Engravidei quando já estava grávida. Não achei que fosse possível”, disse Alina em entrevista ao The Sun. “Descobrimos que elas foram concebidas com uma semana de espaçamento por causa da diferença de tamanho. É um milagre que isso tenha acontecido comigo.”
“Depois que processei a informação e fiz algumas pesquisas, fiquei realmente em choque e pensei: ‘Uau, realmente aconteceu e realmente aconteceu comigo’. É incrível”, acrescentou.
No dia 15 de março, Alina deu à luz as duas meninas Ellie e Millie, que nasceram com um minuto de diferença e, tecnicamente, não são gêmeas. “Eu me senti na lua quando as peguei no colo pela primeira vez.”
Apesar de ter realizado um sonho, Alina frisou que a gestão foi um pouco difícil. “Sou pequena. Minha pele estava tão esticada e eu tinha tantas marcas de estrias, parecia que minha barriga iria explodir em breve. Achei que minhas costas iriam quebrar porque minha barriga era muito grande”, disse.
Por conta disso, ela resolveu criar um perfil no Instagram para explicar o que é superfetação. “Quando conto a história, as pessoas me olham e pensam que sou louca e se perguntam como isso foi possível. Se alguém me dissesse antes, acho que faria o mesmo”, finalizou.
Superfetação
O médico ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein Sérgio Podgaec explicou que, apesar de rara, a superfetação pode acontecer quando uma mulher grávida continua ovulando e tem relação sexual sem proteção.
A segunda gravidez pode ter diferença de 1 a 4 semanas da primeira.
O ginecologista também frisou que os bebês nascem ao mesmo tempo, mas não são gêmeos.
“Sequer existe um número para superfetação, porque se trata mais de uma possibilidade do que uma realidade. Nunca vi um caso desses em consultório e nunca ouvi falar de colegas, mas ainda é uma possibilidade. Por mais folclórico que pareça, pode acontecer, até de pais diferentes”, finalizou.