Influenciadores digitais vão cobrar por conteúdo no metaverso, acredita Michel Ank

Divulgação
Foto: Divulgação

Ao contrário do que muitos pensam, o metaverso não é um universo paralelo, mas sim um mundo virtual que busca replicar a realidade humana e suas infinitas possibilidades que a internet permite vivenciar. Nele, as atividades cotidianas ocorrem normalmente e tudo o que se vive aqui, no plano real, pode ser transposto para o virtual. O que muda são as possibilidades aumentadas, como a de empreender a níveis maiores, por exemplo.

É isso o que já vem acontecendo com influenciadores e empreendedores digitais que estão saindo na frente, estudando sobre as possibilidades que o metaverso proporciona, como é o caso da pioneira Bianca Andrade, também conhecida como ‘Boca Rosa’, e seu avatar PINK (@iampink). No metaverso, eles vão investir na comercialização de infoprodutos, que podem ser e-books, cursos, grupos e perfis vips nas plataformas, como explica Michel Ank, CEO da startup Lastlink.

“A Web 3.0, o metaverso e NFTs estarão cada vez mais conectados aos criadores de conteúdo. São tecnologias que estão sendo exploradas e os empreendedores digitais já oferecem serviços no metaverso, vendendo seus produtos. Na Lastlink, por exemplo, já existem centenas de criadores que lucram diariamente com grupos vips de conteúdos voltados a NFTs e criptomoedas, ensinando o que sabem e também como investir, e seus membros pagam por isso”, adianta o fundador da Lastlink, empresa que é plataforma para venda de conteúdo em diversos formatos.

Para ele, esse será o futuro dos mais de 2 bilhões de pessoas que devem estar no metaverso até 2026, como prevê pesquisa da Future of Money. “Existe sempre o papel do criador de conteúdo, que é quem compartilha algo e assume esse papel de criador, e o papel do consumidor, que avalia o que lhe é pertinente, estuda e movimenta o dinheiro”, finaliza.