A influenciadora e mentora de autoestima Gaby Lucianno soma mais de 340 mil seguidores nas redes sociais, e resolveu abrir o jogo sobre a sua relação com o seu corpo, e também sobre a sua autoestima.
“Eu amo meu corpo, posso nem sempre estar de bem com ele, mas no final eu sempre agradeço por ser exatamente como sou. A auto exigência e a busca por padrões que consideramos para nós muitas vezes nos sabotam, por vezes não conseguia enxergar que eu estava ótima e me torturava, me sentia insatisfeita, porque sempre quero ser uma versão melhor de mim mesma”, diz.
“Com o tempo consegui entender que nem sempre estaremos na melhor fase, que a rotina social que tenho hoje é mais desafiadora do que na época em que eu me dedicava cem por cento aos treinos e cardio, precisei buscar um equilíbrio”, adiantou a modelo que conta com quase 400 mil seguidores em uma das suas redes sociais”, completa.
Atualmente, a influenciadora tem ajudado mulheres a resgatarem sua autoestima através das suas mentorias. Porém, deixa claro que também já enfrentou problemas sérios com esse assunto, principalmente após ter vivido um relacionamento tóxico.
“Sim, sempre me achei uma pessoa com autoestima elevada, mas quando tive um relacionamento tóxico eu passei a me sentir insuficiente, passei a sofrer de baixa autoestima porque queria ser o melhor para ele, perdendo a minha identidade, sofrendo com compulsão alimentar, bulimia e crises de ansiedade”, começa.
“Com o tempo entendi que havia descoberto uma ferida emocional por parte paterna – a ausência do meu pai na minha infância – então a ferida de não ser suficiente e de me sentir abandonada veio à superfície – quando percebi, estava num relacionamento abusivo, com brigas, até o dia que passou dos limites, terminei com ele, eu já estava em depressão, ganhei 20kg além do meu peso ideal e cheguei a pensar em suicídio”, continua.
“Mas graças a Deus, dei a volta por cima e me reencontrei, hoje sou muito feliz comigo mesma, entendo que os altos e baixos fazem parte da vida”, complementa.
Por fim, aproveita para compartilhar o que costuma fazer quando não está nos melhores dias com a sua autoestima.
“Nesses dias o melhor é desacelerar, fazer algo para relaxar, uma caminhada, um shopping ou até mesmo uma sessão de cinema. Aprendi que sou capaz de gostar amanhã da mesma foto que odiei hoje, as vezes, é só uma percepção, um cansaço, expectativa alta, mas respeitar e conversar com nosso corpo é o melhor que podemos fazer”, afirma.
“Também funciona muito para mim, questionar: e se isso estivesse acontecendo com uma amiga, o que eu diria para ela? – essa desassociação nos ajuda a compreender o que estamos passando de uma forma mais racional e também valorizarmos o que já passamos e superamos”, finaliza.