Federico Devito contou em suas redes sociais sobre os momentos tensos que passou durante uma corrida com um carro de aplicativo. O influenciador contou que o motorista, apoiador do governo Bolsonaro, o intimidou por conta das eleições, que acontecem no próximo domingo (30).

“Reportei caso de bolsominion em seu estado natural à Uber: Iniciei a corrida e a primeira pergunta sem nem sair do bairro onde estávamos foi se eu votaria em Lula ou Bolsonaro, respondi que não tinha interesse no assunto, ele com muita insistência continuou a perguntar. Eu não perguntei, mas ele declarou voto ao Bolsonaro. Respondi que tudo bem, cada um é livre para votar no candidato que quisesse. Fiz a sensata. Ele respondeu concordando e acrescentou dizendo que se inclusive ele quisesse bater o carro no poste em alta velocidade nada impediria”, começou Federico em seu relato.

Na sequência, o influencer contou que mesmo tentando desviar o assunto, o homem em questão insistiu: “Isso foi dito comigo no banco de passageiro. Mas eu não deito pra bolsominion, nunca. A insistência sobre política seguiu, eu disse que além de pedófilo, o candidato dele era homofóbico, e como homossexual nunca votaria em um homofóbico. Ele me pediu provas. Fiz ele ouvir novamente, com muita educação, disse que não gostaria de continuar no assunto e ele insistiu dizendo para eu ‘não meter o louco’. O show de horrores começa neste momento quando ele descreve passageiros LGBTQIA+ que levou em corridas anteriores, confirmando ser estrume de pessoa”, desabafou.

O motorista, então, teria dito que pararia o automóvel e Federico rebateu que pediria por socorro. “Chegando no meu bairro, o teatro de que o carro estava falhando aconteceu algumas vezes, dizendo que era problema com a gasolina e que talvez ele tivesse que parar, eu disse que não havia problema, ele poderia parar e eu chamaria a polícia assim que ele parasse. Ficou quieto. Cheguei em casa desejando uma boa noite ao cidadão de bem. A semana só começou, vai ser show de horrores até dia 31. Mas não deito pra bolsominion, nem hoje nem nunca. Fala o quer vai ouvir o que não quer e ainda ficar desempregado”, concluiu.