A polêmica entrevista que Simaria Mendes, de 40 anos, deu na noite de terça-feira (8) para o “Pod Cats” ainda está dando o que falar. Na atração, a cantora sertaneja usou uma fala preconceituosa contra pessoas com nanismo.

Ao negar os rumores de que teria se relacionado com seu cunhado, o empresário Kaká Diniz, marido de sua irmã Simone, Simaria fez uma ‘comparação’ infeliz: “Eu sou uma mulher decente, séria, as injustiças que plantaram sobre mim. Teve um que não soube nem mentir, foi dizer que eu estava apaixonada pelo marido da irmã. Gosto de homem alto, não gosto de anão. Me respeite, Brasil, respeite minha história, meu caráter, é de uma vergonha. Quem acreditou é tão doido quanto quem inventou essa palhaçada toda”, disparou ela.

Rebeca Costa, de 28 anos, influenciadora digital com nanismo conversou com IstoÉ Gente e criticou Simaria. “Não tem nada de errado a pessoa ter um biotipo para se sentir atraente, isso é claro. Acontece que o nanismo, infelizmente, ainda é referido pelo termo pejorativo “Anão”. É a única deficiência que ainda não se tem o respeito, reduzindo sempre a uma ideia de humor, de fetiche e de vitimismo – na maioria das vezes – em que é usado, tornando uma aberração qualquer tipo de positivismo incluindo beleza, independência, relacionamento com pessoa com nanismo como algo errado”, começou ativista pela causa.

“Então, sempre quando a sociedade quer se referir a algo de baixa estatura de maneira errada, ela objetifica com o termo ‘Anão’, tornando assim uma clareza de que é uma rejeição por feiura, estranheza, o que é errado, pois somos pessoas como qualquer outra, na qual possuímos uma condição física chamada nanismo, que é um detalhe mediante ao que construirmos ser através dos nossos princípios ao decorrer da vida”, completou Rebeca.

Nanismo é uma condição genética em que o crescimento esquelético da pessoa é afetado, provocando uma estatura menor do que a média das pessoas.

Entramos em contato com a assessoria de imprensa de Simaria para saber se ela gostaria de se pronunciar sobre o assunto, mas até o fechamento desta nota não tivemos retorno.