Influencer Bia Herrero lança projeto para combater bullying e cyberbullying

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A influenciadora Bia Herrero, de 21 anos, deu mais um passo na sua luta antibullying. Na mesma semana que o piloto da Fórmula 1 Lewis Hamilton revelou uma luta contra a depressão por causa de bullying na escola, ela resolveu lançar um novo projeto chamado “Bullying e Cyberbullying por Bia Herrero”.

A cartilha desenvolvida pela jovem, em parceria com a agência Pros e a Bauducco, terá cinco mil cópias distribuídas para seis escolas de médio porte, a partir desta segunda, 30. Além disso, o material também estará disponível no perfil de Bia Herrero no Instagram.

A influencer conta como aconteceu a idealização da cartilha: “A ideia para o projeto surgiu da minha própria experiência de enfrentar bullying desde jovem. Ao compartilhar essa história online, percebi que muitas pessoas se identificavam e também passavam por situações semelhantes. Após realizar palestras sobre o tema e receber pedidos de ajuda, decidi idealizar a cartilha para oferecer informações e orientações”.

“Pessoas que sofrem com bullying muitas vezes se sentem sozinhas e sem saída, mas é importante lembrar que buscar ajuda é um passo fundamental para lidar com essa situação. O importante é não se deixar abater pelo sofrimento causado pelo bullying, e sim buscar apoio de amigos, família e profissionais qualificados”, complementa.

Atualmente criadora de conteúdo, Bia sofreu com episódios de bullying quando tinha entre 10 a 15 anos. Na ocasião, os amigos da escola e do prédio a debochavam por conta do seu nariz. Essa situação fez com que a influenciadora compartilhasse sua história nas redes e encontrasse um local de acolhimento.

“Depois de compartilhar minha história e perceber a necessidade de ajudar outras pessoas que passavam por situações semelhantes, eu comecei a ir mais a fundo. Os projetos vieram a partir da minha própria experiência, então queria poder fazer a diferença na vida de quem sofre com bullying. Minha ideia sempre foi incentivar a busca de ajuda e superação”, diz.

Essa não é a primeira vez que Bia Herrero inicia um projeto para combater o bullying nas escolas e na internet. Ela já realizou palestras em colégios para conscientizar crianças e adolescentes sobre a questão, produziu uma peça de teatro e até realizou uma palestra ao lado de Marcelo Tas. A paulistana também criou uma campanha no Youtube, onde pôde compartilhar sua história.

“Fiquei encantado em gravar com o Marcelo Tas, Dapariz, Erick Mafra, Christian Figueiredo e outros. Conhecer suas histórias de superação foi inspirador para mim, e isso me motivou a seguir em frente e compartilhar com meus seguidores a mensagem de que muitas pessoas enfrentam desafios semelhantes e conseguem superá-los. Nunca vou esquecer de uma experiência incrível enquanto participava dos bate-papos com crianças e adolescentes”, detalha.

“Contar minha própria história de superação e, ao mesmo tempo, criar um espaço para que as crianças e adolescentes envolvidas em situações de bullying – seja como vítimas ou agressores – pudessem se expressar e buscar reconciliação no palco foi uma experiência verdadeiramente especial e emocionante. Teve um impacto profundo e significativo nas vidas desses jovens e na minha vida também”, completa.

Bia também fez questão de ressaltar a importância do combate ao cyberbullying no projeto: “Atualmente, o bullying não se restringe apenas ao ambiente escolar, ele também se manifesta no mundo online. As redes sociais e a Internet proporcionam meios para o bullying virtual, o que amplia ainda mais o alcance e a intensidade dessas práticas negativas. É importante abordar essa questão de forma abrangente, levando em consideração tanto as interações face a face, principalmente as digitais, com o objetivo de educar e conscientizar as pessoas para promover um ambiente mais seguro, empático e respeitoso em todos os espaços”.

Com mais de 5 milhões de seguidores ao total nas redes sociais, a influenciadora espera que, ao final do projeto, consiga diminuir um pouco a onda de ódio presente no cotidiano das crianças e adolescentes: “Minha esperança é que as pessoas se respeitem mais, comecem a praticar mais empatia. Gostaria de ver menos cancelamentos, pois sei que isso pode levar a consequências graves, como casos de suicídio. Juntos podemos criar um ambiente mais positivo e acolhedor. Vamos promover o respeito, a compreensão e a conscientização mútua. #bullyingnãocombinacomvoce”.