FRANKFURT (Reuters) – A inflação da zona do euro levará mais tempo do que se pensava para voltar à meta, mas até agora não há evidências de que os preços altos estejam se incorporando aos salários, disse o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, nesta quarta-feira.

A alta inflação está desafiando o BCE, que tem pouca experiência em lidar com o rápido aumento dos preços, e complica uma importante decisão de política monetária prevista para 16 de dezembro.

Embora o BCE tenha afirmado que a inflação é temporária e voltará abaixo da meta por conta própria, um número crescente de formuladores de política monetária está expressando preocupação de que um resultado menos benigno também seja possível, de modo que o banco deve conter os estímulos.

Embora repita amplamente a posição recente do BCE, De Guindos reconheceu que os riscos de inflação são “moderadamente” para cima e que a queda seria mais lenta do que se pensava.

(Por Balazs Koranyi)

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