O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços de produtos industrializados na saída das fábricas, registrou inflação de 1,56% em abril deste ano. A taxa é superior a março deste ano, de 1,08%, e a abril do ano passado, que teve deflação (queda de preços) de 0,11%. Os números foram divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Segundo o instituto, essa é a maior alta de preços mensal desde outubro de 2017 (1,8%). Com o resultado, o índice passou a acumular alta de 3,54% no ano e de 8,03% em 12 meses.

Vinte e uma das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram alta de preços em abril deste ano. As principais influências vieram do refino de petróleo e produtos de álcool (4,31%), alimentos (1,28%), indústrias extrativas (4,83%) e metalurgia (2%).

Apenas três atividades apresentaram deflação em seus produtos: bebidas (-1,91%), farmacêutica (-1,52%) e impressão (-0,41%).

As quatro grandes categorias econômicas tiveram inflação em seus produtos em abril, com destaque para os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (2,26%). Os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos, tiveram alta de preços de 1,9%. A inflação dos bens de consumo semi e não duráveis chegou a 0,34%, enquanto a alta dos bens de consumo duráveis ficou em 0,14%.