A indústria brasileira chegou a fevereiro operando 2,6% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas sete das 26 atividades investigadas se mantêm operando em um nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgados nesta sexta-feira, 1º de abril, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em fevereiro de 2022, os níveis mais elevados em relação aos de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de produtos de máquinas e equipamentos (12,0%), produtos de madeira (5,7%), minerais não metálicos (5,5%) e outros equipamentos de transportes (5,1%).

No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de pré-pandemia são móveis (-23,0%), couro, artigos de viagem e calçados (-21,1%), veículos automotores (-19,6%) e vestuário (-18,0%).

Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 6,9% acima do nível de fevereiro de 2020, e a fabricação de bens intermediários está 1,3% acima do pré-covid.

Os bens duráveis estão 26,2% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 5,7% aquém do patamar de fevereiro de 2020.