O Índice de Estoques (IE) do comércio paulista se manteve estável neste mês e passou de 93,1 em junho para 92,9 pontos em julho, um recuo de apenas 0,3 ponto, segundo informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Mesmo com variação pequena, o indicador registrou o pior resultado de toda a sua série histórica, iniciada em outubro de 2018. Um mês antes, o IE havia tido uma queda de 15% em comparação com maio de 2020.

O dado mostra que 46,3% dos empresários do Estado de São Paulo consideram seus estoques adequados, mesma proporção registrada há um mês. Já 35,9% dos entrevistados afirmam que seus estoques estão acima do ideal, enquanto 17,5% dizem ter menos que o necessário. Neste levantamento, 0,3% não souberam avaliar ou não responderam à pesquisa.

Levando em conta o porte das companhias, 63% das grandes empresas do comércio paulista afirmaram ter estoque adequado, porcentagem maior em comparação aos 45,9% dos pequenos empresários que consideram ter a quantidade ideal de produtos armazenados. 36,3% das pequenas empresas consideram ter estoque acima do ideal, contra 19,6% das grandes empresas. A proporção de pequenos e grandes comerciantes que disseram ter estoque abaixo do adequado esteve bem próxima, com 17,5% e 17,4% das respostas, respectivamente.

Para 53,8% do comércio de bens não duráveis, a quantidade de produtos em estoque deste mês é adequada. Já para o setor de bens duráveis, 42,1% afirmam ter estoques em quantidades adequadas. Por fim, 45,9% dos comerciantes de bens semiduráveis classificam seus estoques como adequado.


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