O índice de adequação dos estoques (IE) na cidade de São Paulo caiu 4,2% em novembro, após registrar queda de 0,7% em outubro, informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na comparação com novembro de 2022, o IE recuou 5,1%.

Entre outubro e novembro, a proporção de empresários que consideram ter uma situação de estoques adequada caiu 2,3 ponto porcentual, de 57,8% para 55,4%.

Os que julgam ter estoques maiores do que o adequado subiram de 24,5% para 24,7%, enquanto a proporção dos que consideram ter um estoque menor do que o ideal subiu de 17,1% para 19,5%.

Porte

A queda do IE em novembro foi disseminada entre as empresas de grande porte (-9,1%) e pequeno porte (-4,1%). Entre as grandes empresas, a proporção dos que veem estoques adequados caiu de 69,0% para 63,5%. Já os que veem estoques abaixo do adequado passaram de 16,7% para 21,2%, enquanto os que veem estoques acima do adequado subiram de 13,1% para 15,3%.

Nas empresas de pequeno porte, a proporção dos que consideram ter estoques adequados passou de 57,5% para 55,3% em novembro. Já a razão dos que julgam ter estoques maiores do que o adequado avançou de 24,7% para 24,9%, enquanto os que veem seus estoques abaixo do ponto ideal subiram de 17,1% para 19,5%.

Setores

O IE total caiu nos setores de bens duráveis (-4,5%); semiduráveis (-8,1%) e não duráveis (-2,6%).

A proporção dos empresários do setor de bens duráveis que julgam seus estoques adequados passou de 62,8% para 60,0%, enquanto os que julgam os estoques como acima do adequado passou de 22,8% para 23,0%. Já os que consideram os estoques abaixo do adequado subiu de 14,0% para 16,7%.

No setor de bens não duráveis, a proporção dos satisfeitos com os estoques oscilou de 63,9% para 62,4%, enquanto os que julgam estoque acima do adequado avançou de 25,7% em outubro para 27,5% em novembro. Já a proporção dos que veem estoques abaixo do adequado ficou estável em 10,1% nas duas leituras.

Entre os empresários do setor de bens semiduráveis, a proporção dos que veem estoques em nível adequado caiu de 43,6% para 40,2%. Também houve queda na proporção dos que avaliam os estoques como acima do adequado (23,3% para 21,8%). Entre os que veem estoques abaixo do adequado, porém, houve elevação (31,6% para 36,8%).