O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) subiu 5,8 pontos em agosto ante julho, registrando 114,2 pontos, desfazendo parte da forte queda de 10,7 pontos registrada em julho ante junho. Para a FGV, “o aprofundamento da guerra comercial entre EUA e China e a piora das perspectivas de crescimento econômico mundial” deram o tom da alta da incerteza.

“Enquanto no mês anterior a queda havia sido influenciada por notícias favoráveis no âmbito interno, como a aprovação em primeiro turno da Reforma da Previdência na Câmara, neste mês a alta parece ter uma forte relação com acontecimentos externos, como o aprofundamento da guerra comercial entre EUA e China e a piora das perspectivas de crescimento econômico mundial”, diz a nota divulgada nesta quarta-feira, 28, pela FGV.

O IIE-Br é composto por dois componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; e o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA.

Em agosto, houve evoluções em sentido contrário nos dois componentes. O componente de mídia, com maior peso, subiu 9,4 pontos, para 114,4 pontos, contribuindo em 8,2 pontos para o resultado agregado, segundo a FGV. Já o componente de expectativa registrou queda de 10,7 pontos, para 107,9 pontos, contribuindo com -2,4 pontos no comportamento final do indicador.


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