O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil subiu 0,1% entre setembro e outubro, para 99,9 pontos, divulgaram nesta quinta-feira, 17, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) e o Conference Board. Esse é nono mês consecutivo de avanço no indicador, após altas de 1,3% em setembro e 0,4% em agosto.

As instituições ainda informaram que cinco dos oito componentes contribuíram positivamente para o IACE em outubro: o SWAP 360, o Índice de Expectativas da Sondagem do Consumidor, o Ibovespa, o Índice de Termos de Troca e o Índice de Produção Industrial de Bens de Consumo Duráveis.

Em contrapartida, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, apresentou mais uma queda na margem. O ICCE atingiu 96,1 pontos em outubro, o que representa um recuo de 0,3% no período. Em setembro, o índice declinou 0,4% e, em agosto, a queda foi de 0,9%.

Na avaliação do economista do Ibre Paulo Picchetti, a ligeira alta no IACE de outubro refletiu um processo de ajuste de expectativas frente à evolução do ICCE, que mesmo passados alguns meses não apresentou a dinâmica positiva inicialmente sugerida pelo indicador antecedente. “Este movimento deverá continuar até que novos sinais de reversão do ciclo tornem-se evidentes”, acrescentou Picchetti.